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A sociedade está cada vez mais dependente desse veículo, e as pessoas se espelham nela para fugirem das dificuldades de seu dia a dia. Os programas de interatividade são os atrativos, e isso faz com que várias pessoas sigam suas vidas como se fossem personagens de TV: vestem as mesmas roupas, agem e pensam do mesmo jeito, compram os mesmos veículos. É o que conhecemos como cultura de massa.
Em toda a programação, a TV vende e as pessoas recebem essas informações de maneira natural, sem saber ao certo se aquilo ali é verdadeiro. Muitas mulheres querem ter o mesmo cabelo da apresentadora do jornal, o mesmo corpo da dançarina da novela ou querem uma vida igual à dos participantes do BBB.
A TV, ao mesmo tempo em que cria mocinhos, os transforma em vilões. Faz com que um assunto pequeno se transforme em um grande problema e o público, despreparado, aceita tudo isso e, como macacos de circo, faz tudo exatamente como eles querem.
Claro que não devemos colocar à prova os benefícios adquiridos com a TV, mas devemos estar atentos ao uso que fazemos dela, afinal, é fato que esse é um veículo manipulador, e essa manipulação afeta a todos, principalmente os mais desavisados, que entendem como regra a ser seguida tudo que assistem ao longo do dia. Cabe, portanto, aos que têm o título de formadores de opinião, utilizar esse poder para abrir os olhos dos telespectadores sobre o que é real e o que é ficção, o que é cultura e o que não passa de manipulação disfarçada de entretenimento.
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