sexta-feira, 13 de junho de 2008

Televisão: mocinha ou vilã?

Por Taymara Corrêa


Uma coisa é fato: a televisão está presente na vida das pessoas, direta ou indiretamente, 24 horas por dia. Utilizada por muitos como um meio de lazer, ela tomou conta da vida de boa parte da sociedade. Com isso, ela se tornou a principal formadora de opinião da população, fazendo com que as pessoas mudem seus hábitos e opiniões.

A sociedade está cada vez mais dependente desse veículo, e as pessoas se espelham nela para fugirem das dificuldades de seu dia a dia. Os programas de interatividade são os atrativos, e isso faz com que várias pessoas sigam suas vidas como se fossem personagens de TV: vestem as mesmas roupas, agem e pensam do mesmo jeito, compram os mesmos veículos. É o que conhecemos como cultura de massa.

Em toda a programação, a TV vende e as pessoas recebem essas informações de maneira natural, sem saber ao certo se aquilo ali é verdadeiro. Muitas mulheres querem ter o mesmo cabelo da apresentadora do jornal, o mesmo corpo da dançarina da novela ou querem uma vida igual à dos participantes do BBB.

A TV, ao mesmo tempo em que cria mocinhos, os transforma em vilões. Faz com que um assunto pequeno se transforme em um grande problema e o público, despreparado, aceita tudo isso e, como macacos de circo, faz tudo exatamente como eles querem.

Claro que não devemos colocar à prova os benefícios adquiridos com a TV, mas devemos estar atentos ao uso que fazemos dela, afinal, é fato que esse é um veículo manipulador, e essa manipulação afeta a todos, principalmente os mais desavisados, que entendem como regra a ser seguida tudo que assistem ao longo do dia. Cabe, portanto, aos que têm o título de formadores de opinião, utilizar esse poder para abrir os olhos dos telespectadores sobre o que é real e o que é ficção, o que é cultura e o que não passa de manipulação disfarçada de entretenimento.



Nenhum comentário: